segunda-feira, 17 de outubro de 2016

Diferenças entre BRGAAP Vs USGAAP Vs IFRS

Principais Diferenças entre BRGAAP Vs USGAAP Vs IFRS

1. I F R S no Brasil: Normas Internacionais Aplicadas a Contabilidade.

O propósito deste material é elucidar as diferentes práticas e normas de IFRS (Padrão de Relatório Financeiro Internacional) aplicadas à realidade brasileira. O objetivo é disponibilizar em forma de literatura técnica de suporte ao estudante e profissionais interessados na aplicação de preceitos de relatórios financeiros internacionais ao ambiente contábil brasileiro. Nos próximos tópicos, minha ideia é disponibilizar materiais técnicos e práticos para cada tópico abordado, sei que isso não é uma tarefa fácil, mas vamos tentar o melhor possível, principais Diferenças entre BRGAAP Vs USGAAP Vs IFRS

2. IFRS – São Normas Internacionais de Contabilidade emitida com o objetivo de padronizar as demonstrações contábeis no mundo. Até 2001 eram conhecidas como International Accounting Standards, IAS (Normas Internacionais de Contabilidade) BR-GAAP – Princípios Contábeis Geralmente Aceitos no Brasil, conforme as Normas Brasileiras de Contabilidade, regulamentadas através do Conselho Federal de Contabilidade (CFC), sendo utilizado o padrão contábil europeu IFRS (International Financial Reporting Standards)US-GAAP – Princípios Contábeis Geralmente Aceitos nos EUA, padrão americano. Diferenças entre IFRS, US GAAP e BR GAAP, Conceitos Internacionais.

Objetivo:

Proporcionar conhecimentos práticos em relação a contabilidade internacional capacitando tecnicamente as habilidades e conhecimentos dos profissionais em relação à atividade contábil no âmbito empresarial global.

A quem se destina:

Administradores, Economistas, Advogados, Consultores, Empresários, Estudantes de Contabilidade e demais profissionais interessados.

A padronização das normas internacionais de contabilidade:

As normas internacionais de contabilidade (em inglês: International Accounting Standard, IAS, hoje conhecidas como International Financial Reporting Standards, IFRS) são um conjunto de pronunciamentos de contabilidade internacionais publicados e revisados pelo International Accounting Standards Board (IASB).

1.Principais diferenças entre IFRS e U.S. GAAP
2.Principais diferenças entre BRGAAP e U.S. GAAP

Checklist de encerramento IFRS:

A finalidade deste checklist é ajudar a determinar se os requisitos de apresentação e divulgação das IFRSs Vs CPCs e saber se foram efetivamente cumpridos. Não tratamos nesse material requisitos das IFRSs e CPCs referentes a reconhecimento e mensuração.


CONTEÚDO:

3. Em 1870, o acumulado de capitais, commodities, caracterizado por uma economia aquecida, demonstrava uma transformação global de mercado; Empresas buscando ascensão econômica, empregando capital no mercado acionário internacional; Nessa época o Banco Mundial já previa uma análise da junção de normas e procedimentos para canalizar as informações contábeis e suas demonstrações; Diferenças entre IFRS, US GAAP e BR GAAP, Conceitos Internacionais.

4. Ambiente altamente competitivo; Após década de 90, mercado mais agressivo; Negociações na Bolsa de Valores foram ficando cada vez mais intensas; Preparação de Agentes Econômicos para analisar os riscos e oscilações de mercado foi ponto forte para o momento da economia. Diferenças entre IFRS, US GAAP e BR GAAP, Conceitos Internacionais.

5. Contabilmente existirá diferenças entre as demonstrações financeiras pelo fato de cada país ter sua própria legislação e situação econômica e tributária diferenciada (parametrização diferenciada), essa centralização é uma das normas; Precisa Implementar um padrão de convergências, coniventes aos padrões USGAAP/ UKGAAP. Neste caso há de aprender como fazer a translação entre moedas convertendo de BRGAAP para USGAAP, chamamos de CTA (Cumulative Translation Adjustment), essa técnica permite ajustar as diferenças de saldos entre ambas as moedas, pelo que aprendi tecnicamente em algumas empresas onde trabalhei, utilizei o método SFAS 52.

6. Por que fazer? A harmonização das normas contábeis é inevitável; Brasil também se posicionou com a criação da Lei 11638/2007; Altera e revoga parte da Lei 6.385/76 e 6.404/76.

7. A Padronização da Contabilidade nos moldes do IFRS no Mundo 1973 – Criado o IASC (International Accounting Standards Committee); 2001 – Criado o IASB para a emissão do IFRS2005 – Os paises da União Européia adotam as normas do IFRS2006 – FASB e IASB fazem acordo para convergência entre o IFRS e USGAAP. China adota o IFRS2007 – Brasil, Canadá, Chile, Índia, Japão e Coréia estabelecem datas para adotar o IFRS

8. Com a adoção do IFRS no Brasil
, utilizado por mais de cem países, incentiva o capital produtivo e os ingressos estrangeiros, pois estabelece mais transparência e segurança para essas operações; impõe uma transformação comportamental e cultural aos administradores, aos funcionários, de diversas áreas das empresas e aos analistas de mercado, o que influenciará todas as instâncias geradoras de informações para a contabilidade.

9. Órgão Reguladores Internacionais Originou-se em 1973 quando representantes de diversos países fundaram o IASC (International Accouting Standards Committee) e reestruturado em 2001 no IASB (International Accounting Standards Board); FASB – Financial Accounting Standard Board – EUA – criado em 1973; Lei 6.404/76 – Brasil – criada em 1976 (influência norte- americana) IOSCO – International Organization of Securities Commissions – criado em 1983

10. Empresas que estão obrigados a seguir a adotar a Lei 11.638/2007 CIAS de Capital Aberto – INSTR. CVM 457 DE 13/07/2007 Obriga a adotar o padrão contábil internacional emitido pelo IASB (IFRS); Obrigatório a partir de 2010 e facultativo para 2009.Empresas de Grande Porte – Definidas pela Lei 11.638/07 obrigada a adotar as determinações da Lei a partir de 2008; Empresas de Pequeno e Médio Porte – Resolução CFC 1255/09 (NBC TG 1.000) – Contabilidade para pequenas e médias empresas. Demais empresas – Resolução CFC 1.159/09

11. CPC – Comitê de Pronunciamentos Contábeis Criado pela Resolução CFC 1.055/05, o CPC tem no seu escopo:“ O estudo, o preparo, e a emissão de Pronunciamentos Técnicos sobre procedimentos de Contabilidade e a divulgação de informações dessa natureza, para permitir a emissão de normas pela entidade reguladora brasileira, visando a centralização e uniformização de seu processo de produção, levando sempre em conta a convergência da Contabilidade Brasileira aos padrões internacionais”.

12. USGAAP
– GENERALLY ACCEPTED ACCOUNTING PRINCIPLES Caracterizado por uma regulamentação intensa com organizações formadas, por contadores para fixar padrões e pressão crescente na direção de um sistema contábil uniforme; A SEC (Securities and Exchange Commission), criada em 1934, responsável pela regulamentação do comercio de valores imobiliários dos EUA com objetivo principal, assegurar total transparência; O FASB – órgão independente, reconhecido pela SEC, com o objetivo de determinar e aperfeiçoar os procedimentos, conceitos e normas contábeis.

13. O EUA está preocupado em saber do resultado desta adequação aos novos padrões; Economia americana não anda em alta escala; Europa estática, que também contribui para essa desaceleração no mercado norte-americano; As empresas americanas com participação acionária estrangeira, sediadas nos EUA, estão saindo do país. Continentes como a Ásia e a América Latina estão em constante crescimento e os americanos sabem que tem que se adequarem aos novos padrões.

14. Considerações Finais deste trabalho é ressaltar a importância do IFRS (International Financial Reporting Standards) numa análise global, quais serão os benefícios desta padronização contábil referente à economia de tempo, para a economia de investimento, para a tramitação da moeda estrangeira, no treinamento e qualificação da mão de obra, a credibilidade com os analistas internacionais, a aderência no mercado acionário, à integração e a parametrização dos sistemas de informação de uma maneira mais simples e concatenada.

15. Através de conceitos sobre IFRS verificar numa visão crítica, de como ficaria a demonstração no Balanço, unindo as três modalidades contábeis (BRGAAP, USGAAP e IFRS) de maneira a estabelecer o ponto de vista do escopo, da harmonização, que o fundamento da nova norma, objetiva, em proporcionar para o mercado mundial, colocando os profissionais do mundo todo em uma base padrão de negociação.

16. “O que é mais importante: O Solo ou as Sementes? Pois Colhemos na Vida os Frutos das Sementes que Plantarmos!” (Daniel Oliveira, 2015), Principais Diferenças entre BRGAAP, USGAAP e IFRS.

O que é BR GAAP?

Conforme já comentado, a denominação BR GAAP é dada ao conjunto de leis, normas e princípios que integram a contabilidade brasileira. A sigla GAAP representa as iniciais de Generally Accepted Accounting Principles as outras duas primeiras letras especificam o país, da mesma forma como ocorre em US GAAP que são os princípios contábeis geralmente aceitos nos Estados Unidos.

A principal lei que norteia a contabilidade no Brasil é a Lei n° 6.404/1976 que é conhecida como Lei das Sociedades por Ações ou Lei das S/A. Mesmo que a empresa não seja uma S/A. a contabilidade há de estar de acordo com esta lei que tem quase 40 anos e já foi alterada diversas vezes:

Lei nº 8.021, de 1990; Lei nº 9.457, de 1997 ; Lei nº 10.303, de 2001; Lei nº 11.638,de 2007; Medida Provisória nº 449, de 2008; Lei nº 11.941, de 2009 e Lei nº 12.431, de 2011.

No sentido da internacionalização das normas contábeis as principais mudanças na Lei das S/A. foram realizadas pelas Leis nº 11.638/07 e 11.941/09 que deram condições ao Brasil de iniciar sua adaptação às normas e práticas contábeis internacionais estabelecidas pelo International Accounting Standards Board – IASB através da emissão de suas normas denominadas International Financial Reporting Standards – IFRS.

No Brasil estas normas foram validadas e introduzidas por meio da emissão de pronunciamentos técnicos, interpretações e orientações pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis – CPC que é o órgão responsável pela convergência da contabilidade brasileira aos padrões internacionais. Ao todo, o CPC já emitiu 72 documentos: 48 pronunciamentos técnicos (CPC), 18 interpretações (ICPC) e 6 orientações (OCPC) que juntos com a Lei n° 6.404/1976 e suas alterações compõem o que hoje chamamos de BR GAAP.