sexta-feira, 26 de maio de 2017

CONTABILIDADE GERENCIAL, IFRS, BR GAAP E US GAAP

CONTABILIDADE GERENCIAL, IFRS, BR GAAP E US GAAP











1. PRINCIPAIS ASPECTOS PARA REPORTAR O BALANÇOPATRIMONIAL NO BRASIL (BR GAAP), EUA (US GAAP) E EUROPA (IFRS)

2. IFRS - São Normas Internacionais de Contabilidade emitida com o objetivo de padronizar as demonstrações contábeis no mundo. Até 2001 eram conhecidas como International Accounting Standards, IAS (Normas Internacionais de Contabilidade) BR-GAAP – Princípios Contábeis Geralmente Aceitos no Brasil, conforme as Normas Brasileiras de Contabilidade, regulamentadas através do Conselho Federal de Contabilidade (CFC), sendo utilizado o padrão contábil europeu IFRS (International Financial Reporting Standards)US-GAAP – Princípios Contábeis Geralmente Aceitos nos EUA, padrão americano.

3. Em 1870, o acumulado de capitais, commodities, caracterizado por uma economia aquecida,demonstrava uma transformação global de mercado;Empresas buscando ascensão econômica, empregando capital no mercado acionário internacional;Nessa época o Banco Mundial já previa uma análise da junção de normas e procedimentos para canalizar as informações contábeis e suas demonstrações;

4. Ambiente altamente competitivo; Após década de 90, mercado mais agressivo;Negociações na Bolsa de Valores foram ficando cada vez mais intensas; Preparação de Agentes Econômicos para analisar osriscos e oscilações de mercado foi ponto forte para o momento da economia.

5. Contabilmente vão haver diferenças nas demonstrações pelo fato de cada país ter sua legislação;Procurou criar uma parametrização, uma centralização das normas;Implementar um padrão de convergências, coniventes aos padrões GAAP

6. Por que fazer?A harmonização das normas contábeis é inevitável;Brasil também se posicionou com a criação da Lei 11638/2007; Altera e revoga parte da Lei 6.385/76 e 6404/76

7. A Padronização da Contabilidade nos moldes do IFRS no Mundo 1973 – Criado o IASC (International Accounting Standards Committee); 2001 – Criado o IASB para a emissão do IFRS2005 – Os paises da União Européia adotam as normas do IFRS2006 – FASB e IASB fazem acordo para convergência entre o IFRS e USGAAP. China adota o IFRS2007 – Brasil, Canadá, Chile, Índia, Japão e Coréia estabelecem datas para adotar o IFRS

8. Com a adoção do IFRS no Brasil, utilizado por mais de cem países, incentiva o capital produtivo e os ingressosestrangeiros, pois estabelece mais transparência e segurança para essas operações; impõe uma transformação comportamental e cultural aos administradores, aos funcionários, de diversas áreas dasempresas e aos analistas de mercado, o que influenciará todas as instâncias geradoras de informações para a contabilidade.

9. Órgão Reguladores Internacionais Originou-se em 1973 quando representantes de diversospaíses fundaram o IASC (International Accouting StandardsCommittee) e reestruturado em 2001 no IASB (International Accounting Standards Board); FASB – Financial Accounting Standard Board – EUA – criado em 1973; Lei 6.404/76 – Brasil – criada em 1976 (influência norte- amaericana)IOSCO – International Organization of Securities Commissions – criado em 1983

10. Empresas que estão obrigados a seguir a adotar a Lei 11.638/2007 CIAS de Capital Aberto – INSTR. CVM 457 DE 13/07/2007 Obriga a adotar o padrão contábil internacional emitido pelo IASB (IFRS); Obrigatório a partir de 2010 e facultativo para 2009.Empresas de Grande Porte – Definidas pela Lei 11.638/07 obrigada a adotar as determinações da Lei a partir de 2008; Empresas de Pequeno e Médio Porte – Resolução CFC 1255/09 (NBC TG 1.000) – Contabilidade para pequenas e médias empresas. Demais empresas - Resolução CFC 1.159/09

11. CPC – Comitê de Pronunciamentos ContábeisCriado pela Resolução CFC 1.055/05, o CPC tem no seu escopo:“ O estudo, o preparo, e a emissão de Pronunciamentos Técnicos sobre procedimentos de Contabilidade e a divulgação de informações dessa natureza, parapermitir a emissão de normas pela entidade reguladora brasileira, visando a centralização e uniformização deseu processo de produção, levando sempre em conta a convergência da Contabilidade Brasileira aos padrões internacionais”.

12. USGAAP – GENERALLY ACCEPTED ACCOUNTING PRINCIPLES Caracterizado por uma regulamentação intensa comorganizações formadas, por contadores para fixar padrões e pressão crescente na direção de um sistema contábil uniforme;A SEC (Securities and Exchange Commission), criada em 1934, responsável pela regulamentação do comercio de valores imobiliários dos EUA com objetivo principal, assegurar total transparência;O FASB – órgão independente, reconhecido pela SEC, com o objetivo de determinar e aperfeiçoar os procedimentos, conceitos e normas contábeis.

13. O EUA está preocupado em saber do resultado desta adequação aos novos padrões; Economia americana não anda em alta escala; Europa estática, que também contribui para essa desaceleração no mercado norte-americano; As empresas americanas com participação acionária estrangeira, sediadas nos EUA, estão saindo do país. Continentes como a Ásia e a America Latina estão emconstante crescimento e os americanos sabem que tem que se adequarem aos novos padrões.

14. Considerações Finais Este trabalho procura ressaltar a importância do IFRS (International Financial Reporting Standards) numa análise global, quais serão os benefícios desta padronização contábil referente à economia de tempo, para a economia de investimento, para a tramitação da moeda estrangeira, notreinamento e qualificação da mão de obra, a credibilidade comos analistas internacionais, a aderência no mercado acionário, à integração e a parametrização dos sistemas de informação de uma maneira mais simples e concatenada.

15. Através de conceitos sobre IFRS verificar numa visão crítica, de como ficaria a demonstração no Balanço, unindo as três modalidades contábeis (BRGAAP, USGAAP e IFRS) de maneira aestabelecer o ponto de vista do escopo, da harmonização, que o fundamento da nova norma ,objetiva, em proporcionar para omercado mundial, colocando os profissionais do mundo todo em uma base padrão de negociação.

16. “Programados para aprender e impossibilitados de viver sem a referência de um amanhã, onde quer que haja mulheres e homens há sempre o que fazer, há sempre o que ensinar, há sempre o que aprender” (Paulo Freire, 1996)